domingo, 9 de dezembro de 2012

A História de meu pai

João Felice Franceschetto nasceu em....a 11 de julho de 1916, viveu até ... na Linha 25 - Marau - RS. Foi para Marau aprender o ofício de curtidor/seleiro (FUGA), fazendo também uma chapa de ferro para fogão (2013-o tio Firmino ainda tem essa chapa). O tio conta também que meu pai veio num domingo com Atilio Rigo e tio Firmino foi no colo do João pela estrada até o Brustolim.
Mudou-se para Erechim no ano de ..., onde trabalhou na selaria do Trobini e também aprendeu a profissão de barbeiro.

Pai Jovem



Em 1937 conforme o livro do CER Atlântico (1915-2001) um grupo de jovens, todos descendentes de italianos,  reunia-se sob um plátano existente a firma João Massignan (Rua João Neves da Fontoura, hoje João Massignan com a Bortolo Balvedi, saída Aratiba). Esses jovens conversam antes ou após o trabalho.  Aparecendo ai a bola de tento, juntando ao João Franceschetto, Faccin, Alberici, Tanoeiros, empregados do Massignan, Tigrão (Incerti) e outros da estação ferroviária.
Foi à sombra do plátano que amadureceu a ideia que deu origem ao Clube de Futebol CER Atlântico.

(foto pag. 56)

Essa equipe foi organizada às pressas e dela faz parte João Franceschetto. Na ata de fundação aparecem João e Alberto Francescheto como componentes da Assembleia. O Plátano foi transplantado para o monumento do Clube que lembra de 03 de fevereiro de 1937, data de fundação.
(foto pag. 57)


João Franceschetto (JOANELA) um líder natural do bate bola do meio da rua debaixo do plátano foi eleito o primeiro tesoureiro e guarda sport.
(foto pag. 60)

A primeira Diretoria do CER Atlântico como sociedade, eleita por inanimidade, teve como Diretor Esportivo, João Franceschetto.

(foto pag. 67)
Esquadrão por ocasião da disputa de um treino varzeano com o internacional do Povoado Floresta.
Primera equipe como CER Atlântico


Conforme o regulamento, todos deveriam ser sócios ou filhos de sócios

(foto pag. 68)

Em outra ocasião José Viero, membro da sociedade italiana Carlo Del Prete e também Presidente do Atlântico, apresentou a ideia de filiação do pessoal do Atlântico à sociedade italiana. O futebol deveria ser auto sufuciente, não causando despesas a sociedade italiana. Então seria necessário mudar o estatuto ou o nome, pois devido a II Guerra Mundial a Itália era inimiga e seus imigrantes passaram por várias situações difíceis.

Odorico Massignan (o Pimenta) que jogava no Ipiringa, antes de ser criado o Atlântico, quando viu que o Time do JOANELA estava organizado, transferiu-se para o Atlântico levando todo seu clã.

Com a organização do time era necessário comprar um jogo de camisetas. Cada componentes entrou com dez mil réis. O JOANELA deu mais dinheiro porque queria uma chuteira melhor, caneleira e tornozeleira.

(foto pag. 72)

O primeiro jogo oficial do CER Atlântico foi contra o Germânia em 29 de agosto de 1937 no campo do Ipiranga. A equipe venceu por 3 a 0. Estava constituída de: Arlindo Passuela, Domingos Viero, Hugo Longo, Roberto Massignan, Adelino Incerti, Petrônio Faccin, Odone Abericci, Alderico Massignan, Eolo Arioli, Caetano Bosio, Atilio Calliari, Joaquim Lemos e JOÃO FRANCESCHETO.

O Campeonato terminou em 17 de outubro de 1937 com o Atlântico como campeão. Grandes festividades foram realizadas para comemorar o feito.

????

Em 31 de março de 1940, o Glória de Carazinho inaugurava seu campo, e o CER Atlântico joga contra o Gaúcho de Passo Fundo, perdendo por 2 X 3.

(foto pag. 87)

Serviço Militar
Hotel familiar de Helena Consolli e HumbertoVicari, João Felice recém retornado do exército junto a obra que seria mais tarde o Clube Atlântico.

Joanela reaparece na equipe, acredito que a partir daí constitui família com a Nayr Vicari, pois em 1942 nasce Dirce Therezinha.
João, Nayr e Dirce.

A primeira rainha do clube Atlântico Nair Caldarti foi coroada em 24 de janeiro de 1942 e pelo que eu me lembro minha mãe Nair confeccionou o seu vestido.
Lembro-me de ter ido muitos anos, após 1950, assistir a várias partidas do CER Atlântico, comer pipoca e amendoim, acompanhada do meu pai. A gente adorava ir ao futebol.

FAMÍLIA JOÃO FELICE FRANCESCHETTO E NAYR ALBINA VICARI FRANCESCHETTO

Nayr Albina Vicari.

O sobrenome italiano Vicari é de origem profissional (ocupacional) derivado do termo " Vicario" que é um título conferido a um oficial ou funcionário de grau ou poder mais elevado. Em muitos países é usado somente como um título eclesiástico, em Milão, é a pessoa responsável pelas provisões (vicario delle provigione). Também foi usado como termo da lei. Em Florença e Gênova em meados de 1200 na forma em latim "Vicarius". Esta palavra de certo modo deriva do advérbio " Vix" que usado com a preposição "cum" significa sucessão imediata. Existe uma outra origem do sobrenome Vicari, de origem toponímica ou seja derivada do nome do lugar onde a pessoa residiu ou possuiu terra. Então, o sobrenome teria sido derivado de um local chamado Vicari na Sícilia, província de Palermo. Encontra-se também referência a duas famílias com o sobrenome Vicari: uma delas proveniente de Trento ( cujos membros foram cavaleiros do Império) e outra proveniente de Vercelle (cujos membros foram " barões de Santo Antônio") (Dizionario Storico Blasonico). O pai de Nayr, HUMBERTO (5 anos) era o caçula de Luigi Vicari e Domenica Rigo, com passaporte expedido em 29 de agosto de 1982 na cidade de Vicenza, emigrou para o Brasil juntamente com os irmãos: Vitorio (14), Rosalba (12), Elindo (10) e Giuseppe (09). Fixaram residência no lote 146 da linha Leopoldina, Terceiro Distrito de Bento Gonçalves, Monte Belo do Sul.
O BRASÃO DE ARMAS DA FAMÍLIA VICARI
Mostra um  fundo prata, um castelo fortificado maçônico, com uma árvore resultando da améia ( fortificação), num seu azul cobalto, uma estrela de prata com seis pontas entre duas flores-de-liz, na crista uma águia realçada escura ou coroada.

                                                                               João e Nayr
                                                               
João, Nayr, Dirce, Dalvo, Dircema  e Daltro.(1948?)
Nayr, Dirce, Dircema, Daltro, Dalvo e João. (1950?)
Iris Massignan - Musa da mãe costureira

Flagrantes de um jantar



25 anos de casados


Natal com Nona Ana (1964)
1972/1973 foto do pai e mãe (sentados num barranco) em Marau nos 25 anos de casados do tio Firmino e Angelina.

(1970)






Balneário Camboriú ( Dzoraia grávida do Michael último neto)



                                                   IRMÃOS DO MEU PAI E FAMÍLIAS

Fermino e Angela


Firmino- Desfile 7 de Setembro

Firmino e Erick
                                                 
                                                         Mario Emilio e Olga
                                           
                                               Clementina Franceschetto e Luiz Gioti
                                                       Tio Alberto Tia Maria e Albertinho

                                      ANGELO FRANCESCHETTO IRMÃO DO GAETANO E A SEGUNDA ESPOSA
QUEM SÃO?




                                                            Casamento Fiorinda 1965


2 comentários:

  1. Boa Noite. Olhando sua história, percebi que encontrei algumas informações curiosas. A minha tataravó é Amália Franceschetto (Vêneto), casada com Alexandre Panetto (Vêneto).
    País: Itália - Região/Estado: Vêneto
    Província/Município: Vicenza - Comuna/Distrito: Longare
    Data de Chegada: 8 Março 1878 - Destino: Benevente (Anchieta)
    Minha bisa, Rosa Panetto, nasceu em Alfredo Chaves - ES.

    ResponderExcluir
  2. oi, estou procurando o pai de Orestes Vicari em Bento Golçanves, pai de Severino Pedro Vicari que reside atualmente em Xanxerê, Santa Catarina, qualquer notícia por favor entre em contato comigo no email anazager@hotmail.com grata!

    ResponderExcluir